O Fim do homem soviético

Hoje, o post é sobre a potência euroasiática do séc. XX, a extinta URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) e a sua versão atual, a Rússia, vou focar os traços e aspectos generalistas de um povo cujo governo esteve no poder durante 7 décadas, desde 1921 até 1991 e a sua opinião comparativamente com a nova organização política.

Esta abordagem, versa sobretudo informação sobre o que consegui extrair do livro de Svetlana Aleksievitch, prémio nobel da literatura de 2015, com o nome já indicado no título do post: “O Fim do homem soviético”. Este livro tem dezenas entrevistas e relatos de discurso direto sobre a opinião dos mesmos cidadãos que, eram soviéticos antes 1991 e russos pós 1991.

Tudo culmina em 1991 com a queda do muro de Berlim, ato simbólico que quebrou definitivamente o que já se vinha a adivinhar durante a gestão de Gorbatchov, mas se esse desfecho não era novidade para quem via de fora (Europeus, Americanos ou Asiáticos), fiquei a perceber que no interior, entre os habitantes da URSS, por trás do implacável homem soviético havia uma ingenuidade que os apanhou de surpresa, desfecho que aplaudiram na altura, em 1991, mas que durou pouco tempo, visto que, foi uma transformação social “que ocorreu de um dia para o outro”, e alterou completamente os ideais de um povo que teve durante décadas um filosofia de vida estruturada de forma diferente.

Passo a explicar, a URSS teve as suas raízes na Revolução Russa de 1917, que depôs o anterior regime, a autocracia imperial, cujo último czar foi Nicolau II. Após a revolta, os bolcheviques, liderados por Lenine, derrubaram o governo provisório que tinha sido estabelecido. Até 1922 houve guerra civil entre o exército vermelho (bolcheviques) e o exército branco (mencheviques).  Após as tropas de Lenine se terem sobreposto aos adversários, a ex-URSS formou-se, agregando os países limitrofes  (chegaram a ser 15 países anos antes da dissolução, baseados no poderio que tinham, na imposição do medo e respeito.

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A URSS apesar de ter durado algumas décadas teve apenas 4 fases cujos líderes foram:

1.º O legado de Estaline vai de 1922 a 1953, um líder que tinha todos os poderes, e que reformou a sociedade soviética, com planeamento económico agressivo, em especial, com medidas sobre economia, agricultura e industrialização do país. Com medidas crueis e antidemocráticas, dizem que dizimou mais de uma dezena de milhões de pessoas sem razão.

2.º Entre 1953 e 1964, quem exerceu o cargo de Secretário-Geral foi Khrushchev, numa época marcada pelo terminus do sistema Estalinista, nomeadamente os exílios e sistemas de trabalho forçados (Gulags), houve um esforço para a produção de bens de consumo, e também realizou numerosas reformas. Além disso era um excelente diplomata. Está ligado à primeira viagem ao espaço tripulada.

3.º Brejnev – 1964-1982 – tentou recuperar a face Estalinista, pretendia manter a União Soviética como eixo socialista no mundo, com as demais nações alinhadas. Esta política era caracterizada por manter a hegemonia socialista, promover o culto da personalidade e manter a burocracia na política.

4.º Gorbatchev – 1985-1991 – após a crise económica dos anos 70 e a despesa militar nos anos 80, procurou defender novas ideias , instituiu dois projetos inovadores: a perestroika (reconstrução económica) e a glasnost (transparência política). A tentativa de modernização acelerada da perestroika e da glasnost viria como proposta “salvadora” de Gorbatchev, mas não conseguiria mais reverter a crise que se tinha instalado, até porque a ocidente o mundo tinha-se tranformado.

A partir de 1989, os países agregados à URSS começam a ter eleições livres e o principio do fim da união soviética estava próximo, a machadada final foi a queda do muro que dividia a RDA da RFA, a queda do simbolo mais mediático da guerra fria.

Realizada a introdução do país do homem soviete, podemos avançar para a sua caracterização, começando pela poliítica, a estrutura dos soviets consistia num sistema piramidal de conselhos. A base era formada pelos soviets de fábricas, nas cidades, ou de aldeias, no campo. estabeleciam-se níveis sucessivos, nas cidades, distritos e províncias, até ao efetivo bloco central do País. Este conceito eleva o espírito do cidadão comum, que poderia muito bem ascender ao topo da pirâmide se exercesse a sua função de acordo com as regras do partido.

Mas os sovietes faziam parte de um estado que se julgava superior aos demais que existem no planeta terra, e dessa forma, além do poder ser imposto pelo medo e terror, a organização era militar, que não dava muito espaço à exploração económica ou ao capitalismo. Os sovietes eram educados, no sentido literal da palavra, a viverem com poucas posses, com ideais proletarios, de pensarem nos compatriotas que pudessem ter mais dificuldades e trabalharem para os sustentar. A guerra e o esperito combatente estavam entre os temas mais importantes. Deveriam estar preparados para tudo e em espcifico para o pior que pudesse acontecer.

Os sovietes estavam habituados a privações, o totalitarismo implantado desde Estaline na URSS mantinha um controlo sobre a imprensa e a cultura em geral. Não podiam fazer greves, não podiam mudar de emprego sem autorização.

Então deviam ser infelizes? Nem por isso, e aqui é que reside a grande questão do livro de Svetlana Aleksievitch, as entrevistas, anos após a o inicio do novo regime Russo demonstram explicitamente que existe uma saudade, uma nostalgia desse tempo. Não da guerra em si, mas dos comportamentos e atitudes dos cidadãos na adversidade.

Como é possível terem passado tanta privação, terem sido condenados por nada, por exemplo, numa das entrevistas, aquando da invasão à finlândia, os sovietes cairam numa emboscada e refugiaram-se num lago gelado.

Os finlandeses deram por eles, começaram a disparar contra o gelo, e de repente, quem não nadasse para a margem morreria gelado (muitos preferiram esse desfecho a se entregarem ao inimigo), chegados à margem, os finlandeses deram-lhes a mão e mantiveram-nos em cativeiro.

Quando foram soltos (como moeda de troca), chegaram a solo soviete e foram presos por terem tido o desplante de terem sido capturados, foram interrogados e destituídos de funções militares. Estavam presos e ouviram falar de uma outra guerra na sequência dos desvarios dos Alemães na II guerra mundial, então não é que os presos, foram-se disponibuilizar para ir para a frente de batalha? Mesmo após tudo o que a estrutura soviética lhes tinha feito?

Pois bem, os sovietes foram educados para a guerra, podiam ver cadáveres todos os dias, derramar sangue por pouco, mas acreditavam, tinham valores que eram um povo superior aos demais, não haveria sofrimento suficiente que os derrubasse. Podiam ser pobrezinhos, não conseguiam comprar nada, no entanto, eram cultos, trabalhadores, honestos e honrados.

Apesar de todas as dificuldades em termos sociais e económicos os russos de hoje em dia, sobretudo aqueles que viveram na época soviete, têm saudade desses tempo, da fila para o pão (racionamento) e da estrutura politica que prendia os malfeitores.

Apesar de sonharem durante as 7 décadas com a liberdade que lhes faltava e falarem dela em familia (sobretudo nas cozinhas) e de usarem esquemas para dissuadir as escutas dos vizinhos e da policia politica, gostavam de voltar a viver nesses tempo, onde ninguém falava abertamente na rua, mas que estavam todos em pé de igualdade.

E apesar de a pobreza ser terrível, não excluiam ninguém, aliás, todos contribuiam ainda mais com a sua parcela de trabalho para que não faltasse nada a quem nada tinha.

A autora entrevista alguém que referencia uma menina que durante o ano todo usava o mesmo casaco, por viver só com a avó e não ter posses para mais, a entrevistada, indica que hoje em dia nem sequer permitem a presença de alguém que não tem posses, catalogam as pessoas por dinheiro, naquele tempo era acarinhada e era tratada com dignidade.

Pois bem, a queda do muro de berlim, o fim da união soviética, foi na altura um processo entusiasmente, louco, de vontade irracional de mudança, no entanto, o prolema, foi que os sovietes estavam empenhados nessa alteração, mas nem sabiam bem o que iria sair dali, foram décadas a sonhar com esse momento, mas não estavam preparados para o que veio a seguir.

E para muitos (os que atravessaram os dois regimes) foi uma desilusão completa, o capitalismo, a burla, a vigarice, a brutalidade e a injstiça sobrepuseram-se.

Mas porquê? Eram as mesmas pessoas? Porque nas mesmas pessoas existem vários estados e quando se começou a observar que o poder politico afroxou, as pessoas que já eram assim, sedentas de sangue, cheias de ilusões e materialistas, deixaram trasnparecer toda a sua génese.

Compram iates, ilhas, têm casas, objectos e pertences que custam mais que uma vida de salário de um trabalhador normal, deixam os idodos ir buscar restos ao lixo, beatas ao chão e deixam-nos mendigar no espaço público. Não há respeito pelo próximo, não há sentimentos, não há valor nas suas ações.

Enquanto que os sovietes não tinham dinheiro, mas tinham um repertório recheado de virtudes (amor, lealdade, sonhos comuns, partilha, pátria, conhecimento cientifico, etc.) a nova rússia tem um único designio, fazer mais e mais dinheiro para proveito próprio.

Este livro demonstra bem, que, por pior que pareça um sistema, se não sabemos o que vai resultar de uma alteração, mais vale não criar grandes expetativas e não começar a festejar antes da nova estrutura assentar.

Este tipo de desilusões acontece não só entre politicas, mas também nas empresas, nas decisões familiares, nas questões sociais, nos mais variadas áreas sociais ou profissionais.

Por isso, cuidado com o que se deseja, e em que moldes, pois normalmente, as alterações acontecem para camuflar interesses que podem estar a servir de suporte, mas que não são os que são mencionados, pois não seriam aceites.

Lembro-me perfeitamente do desempenho dos atletas da URSS e da RDA em jogo olimpicos e finais de mundiais das mais diversas modalidades, e realmente, depois da queda do império soviete, deixaram de existir equipas desses países com uma componente competitiva tão forte, hoje em dia têm resultados banalissimos. Embora se suspeitasse do uso de dopping, havia disciplina e uma vontade de ultrapassar as dificuldades que hoje não se verifica.

Terá sido o comunismo ou socialismo assim tão mau? Será o capitalismo bom? Só sei que tudo o que é exagerado faz mal, seja benéfico ou mau, deve haver aqui no meio um termo que seja o melhor para o comum dos mortais.

urss

Francisco Paulo

 

Ho, ho, ho!…ainda acreditam nele?

Eu ainda acredito. Mas já explico melhor…

Acreditam na tecnologia? Sim?

Estão satisfeitos com os serviços online? Claro que sim, mas ainda não existem serviços suficientes que nos facilitem a vida como consumidores.

Acreditam nos contactos através da internet? Sim? Não?

Fiam-se nas transações online? Sim?

Confiam na comunicação online? [Ironic mode on]: Se está na Internet, é verdade! [Ironic mode off].

Gostam da partilha de conteúdos? Sim.

Motivados para a interação social online? Sim.

Concordam com a opinião pública online? Sim, mas com um filtro bem expesso.

Aceitam a politica que temos? – Duvido muito.

E no Pai Natal? Eu, claro que acredito! Acredito muito mais no Pai Natal, do que muitas “personalidades” da nossa sociedade.

Sim, já passou a minha idade da infância mas ainda não deixei de acreditar neste tipo de coisas, confio que o Pai Natal existe, não no sentido literal do termo, mas sim na simbologia que lhe está associada ou no significado que representa a sua construção social.

Já esclareço este assunto, antes vou contribuir com uma proposta de serviços online.

[Projeto – Chave móvel Digital] – perguntas frequentes

Eu, agora, vou dar uma de Pai Natal , com uma dica que provavelmente vai surpreender alguém. Refiro-me a um serviço online que já está disponível e permite a autenticação em sites com telemovel, e-mail ou conta de Twitter.

O nome do serviço é Chave Móvel Digital. Está acessível na área de projectos e é mais um processo disponível para realizar serviços online sem ter consigo o seu computador e identificação – Cartão de Cidadão e respetivos códigos.

Aqui neste post, vamos continuar a explorar um pouco mais o conceito de Pai Natal. Segundo a lenda, a construção atual da simbologia do Pai Natal tem origem no Santo Nicolau, que dedicou uma boa parte da sua existência a ajudar os mais desfavorecidos e a oferecer presentes aos mais necessitados – de forma anónima.

Nesta base, no São Nicolau, criou-se uma personagem afetuosa, acolhedora e simpática que rapidamente cativou o público e contribuiu para a criação de uma imagem definitiva do Pai Natal tal e qual o conhecemos. Na parte final do post está uma breve descrição da história do Pai Natal.

Entre a ideia inicial e os dias de hoje, o Pai Natal tornou-se um dos primeiros enigmas que nos colocam quando somos pequeninos, os pais começam por nos dizer que se não nos portarmos bem, não teremos a visita do Pai Natal, sem esse comportamento a condizer, não teremos o tão esperado presente.

Será que é por causa do presente que nos portamos melhor? Ou será pela curiosidade que desperta, pela nossa imaginação (embora infantil) considerar impossível ver com os próprios olhos um senhor caricato, barbudo e barrigudo, que desce pela chaminé estreitinha carregado com um saco de presentes enorme?

O Pai Natal é um personagem ideal, uma figura simbólica, folclórica, bonacheirona, parece o nosso avô se tivesse barbas brancas e se ao mesmo tempo, não tivesse piedade quando se sentasse à mesa para as refeições. Se procurarmos por uma pessoa real assim, vamos ter imensas dificuldades em encontrá-la.

No entanto, faz parte do nosso mundo quase desde os primeiros contactos com a sociedade, será o Pai Natal um dos primeiros dinamizadores do raciocínio? Um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento infantil? E será que os adultos alimentam esta caricatura, por também eles acreditarem ainda em algo que está para além dos sentidos e da compreensão racional?

Assim como existe o conceito de sereia, unicórnio ou duende, que literalmente são dificeis de documentar, no entanto, fazem parte da nossa cultura, todos temos uma construção mental do que são essas criaturas, e desta forma, mesmo que não sejam reais e palpaveis, existem.

O valor cultural aqui em questão não é o facto de servir de estímulo ao consumismo, mas sim a personagem que começa no imaginário infantil e continua pela nossa vida fora, uma das nossas ferramentas mais importantes para a descoberta do mundo.

E apesar de nos estimular na infância, faz-nos continuar com este tipo de ideiais, o Pai Natal a que eu me refiro representa as ações que são realizadas dessa forma: pro bono, despretenciosa, amigável, positiva. Sem exigir nada em troca, nem sequer protagonismo.

Neste caso em específico (este post) é apenas pela partilha de conhecimento – um serviço e uma história.

No entanto, a nossa sociedade tem vários mecanismos de suporte às falhas que acontecem todos os dias, só em Portugal temos a representação de dezenas de associações e organizações não governamentais – ONG’s como a UNICEF, AMI e outras, que apoiam os cidadãos mais desfavorecidos nas mais variados quadrantes.

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Temos ainda organizações que nos dão todos os dias informação sem esforço, como por exemplo a Google, hoje em dia, ainda pensam descobrir conteúdos sem recorrer ao google ou a outro motor de busca?

Temos outras que mesmo que tenham um objectivo económico explicito (lucro), têm os seus momentos de Pai Natal, contribuindo para que o nosso mundo seja mais sustentável, ou plantam árvores com o investimento dos consumidores nos seus produtos, ou através de instituições próprias criam fundações para apoio social.

Nas ações individuais também temos oportunidade para “fazer de Pai Natal”. Não precisamos de ficar à espera da época natalicia para poder ajudar, apoiar ou dar ânimo a alguém. Divulgar uma novidade, uma intenção, alguma sugestão que pode desbloquear alguma situação mais dificil para alguém, seja a que nível for.

Quem tiver disponibilidade pode muito bem representar o papel de Pai Natal para alguém que necessite. Só temos que fazer o que gostaríamos que nos fizessem a nós, não é nada dificil.

Antes de finalizar com uma breve história sobre o aparecimento da figura em destaque, não posso deixar de agradecer ao Santa Claus, Bruce Springsteen – The Boss, à Vodafone (operadora) e ao canal SIC Radical, pelo seu momento Pai Natal, visto que veio tocar a Lisboa – Rock in Rio, e eu presenciei-o via tecnologia. Foi inspirador para este post e deu para perceber que apesar da idade do artista e da banda, a sua música continua a surpreender as novas gerações. Tal e qual o tema deste post.

História

A lenda do Pai Natal tem origem em São Nicolau, que nasceu no século IX (D.C) na cidade de Patras (atual Turquia). Quando seus pais morreram, começou a pensar em como haveria de gastar as suas enormes riquezas, não para os louvores dos homens, mas para a glória de Deus.

Tudo começou quando um certo nobre, seu vizinho, pensou prostituir as suas três filhas virgens por falta de recursos, para se poder sustentar. Quando soube, ficou horrorizado com a tentativa de crime e atirou uma quantidade de ouro envolvida num pano através de uma das janelas da casa onde esse fidalgo morava, às escondidas sem ser visto.

Quando chegou a manhã seguinte, o nobre encontrou o ouro e, dando graças a Deus, não muito tempo depois celebrou o casamento da filha mais velha. De seguida, São Nicolau voltou a realizar uma ação semelhante ao mesmo homem, que decidiu vigiá-lo para saber quem o tinha ajudado. Passados alguns dias, Nicolau voltou a atirar ouro para dentro da casa do vizinho, que acordou com o barulho, seguiu-o e encontrou-o.

São Nicolau, mesmo após ter sido reconhecido não queria que aquele facto se tornasse público. Continuou humilde e passava as noites em oração, ajudando ocasionalmente quem precisava.

Embora se considere que foi a marca Coca-Cola, nos anos 30, que vestiu o personagem de vermelho e o utilizou como mascote da marca, tornando-o num ícone de gerações, ao contrário do que muita gente pensa, ele surgiu antes, pela mão de Thomas Nast (1840-1902), um famoso caricaturista e cartoonista do século XIX, foi o responsável pela criação da imagem do Pai Natal como o conhecemos nos dias de hoje (roupas vermelhas com detalhes em branco e cinto preto).

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O Pai Natal parece que fumava cachimbo com um bébé ao colo

A primeira marca a usar o Pai Natal foi a White Rock Beverages, em 1915, para promover a sua água mineral.

O primeiro anúncio da Coca-cola com o Pai Natal é de 1931 e a celebridade da marca ajudou a criar este mito urbano.

Coca-Cola
Um produto medicinal do século XIX, torna-se num refrigente e num ícone mundial

O Pai Natal, tal como todos o conhecemos atualmente, nasceu em 1931, encomendado pela agência de publicidade da Coca-Cola ao artista Haddon Sundblom. O objetivo era criar uma personagem que estivesse entre o real e o imaginário, a personificação do espírito natalício e a felicidade da Coca-Cola. Para tal, o ilustrador inspirou-se no poema “A Visit From St. Nicholas” de Clement Clark Moore.

Pai Natal Coca-Cola
Parece que vai despejar a coca cola para cima da criança

O check-up ao site da saúde

Bip Bip e Online PR Buddy

Um novo post do PR buddy? Até já, vou ler…

Os serviços online estão cada vez mais intuitivos, cada vez é menos necessário perceber como funcionam os sites, está tudo a ser melhorado continuamente para que a nossa experiência de navegação seja cada vez mais intuitiva.

Pudera, se assim não for, com o nível de concorrência atual, quem se deixa ficar parado no tempo, porque até conseguiu algo de muito bom para aquele momento, pode ser que 1 mês ou 2 depois tenha necessidade de inovar, visto que a tecnologia não pára de nos surpreender.

Os melhores sites estão na área de design e comunicação – pela formação – e empresarial  – pela necessidade de investimento devido à competição.

Desta vez, vamos analisar um site que já foi aqui referido nos serviços e consegue ser considerado um dos melhores para os serviços online, no entanto, como iremos demonstrar, ainda tem espaço de manobra para melhorar.

Estou-me a referir ao Portal da Saúde – site do tipo institucional – que começa logo por pecar no url: “servicos.min-saude”, não é muito intuitivo mas os algoritmos do google ajudam-nos a encontrá-lo rápidamente. No entanto, entra-se diretamente na homepage e é fácil lá voltar, é claro em relação ao seu propósito, está bem arrumado ao nível informativo, tem uma navegação fácil e promove no utilizador a curiosidade de saber mais sobre este assunto. Outra das vantagens são os links internos para cada temática, até porque temos que compreender que o site da saúde “é um mundo” ao nível da informação disponível.

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Ao nível do design é agradável e moderno, é humano, fator essencial do meu ponto de vista, o Portal da Saúde pressupõe o relacionamento com pessoas.blog_6_maioTambém existe um equilibrio/coerência de cores, cada área temática tem o seu conjunto de cores.

Em relação ao conteúdo, é bastante fidedigno, quem publica é nada mais nada menos que a entidade reguladora de âmbito nacional. Os assuntos são complexos, mas a informação procura ser objectiva e factual, encaminhando o utilizador para outras fontes.

Os seus pontos de atração? Material informativo especializado que suporta e dissipa as dúvidas quando temos necessidade de encontrar um Hospital, Centro de Saúde ou informação sobre doenças e os seus efeitos secundários. Disponibiliza contactos (telefones, moradas, horários).

Após registo disponibiliza uma série de serviços úteis ao cidadão, como por exemplo: monitorizar a saúde, marcação de consultas, renovar a medicação, pedir a isenção de taxas moderadoras, etc.

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Outro dos aspetos positivos é a sua compatibilidade com diversos browsers e plataformas, os timmings de acesso são relativamente rápidos (tendo em consideração o volume de informação que contem).

Temos ainda uma área de notícias da especialidade, dando sobretudo conta da atualização de procedimentos e legislação na área, temos a possibilidade de saber quem fez o site, quem o gere, os termos e condições de navegação e utilização, o mapa do site, um tutorial de como navegar, um dicionário de termos de saúde, tópicos de ajuda (Faq’s), a legislação em vigor, sites relacionados e links úteis por temática (Cancro, grávida, SIDA, Droga).

Infelismente, até ao momento não existe um motor de pesquisa para encontrar expressões no site, existe sim um motor de pesquisa que encontra “tags”, as redes sociais indicadas no separador inferior não funcionam, têm links, mas não levam o utilizador para onde indicam – imagens do Facebook, Twitter, LinkedIn e Goolge +.

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Sabemos perfeitamente que neste mundo nem tudo é perfeito, mas estava à espera de melhor, até porque neste caso específico, tenho a noção de quanto dinheiro já foi gasto com esta plataforma e ainda não está completa.

Bem esperemos que alguém com responsabilidade leia e retifique em conformidade.

Francisco Paulo