Renovar o Cartão de Cidadão online

O Instituto dos Registos e Notariado (IRN) publicou um vídeo que resume o processo de renovação do Cartão de Cidadão online.

Este processo não está acessível a todos. Só se tiver 25 anos ou mais, pode renovar através da Internet.

Pode pedir a renovação do Cartão de Cidadão se:

  • perdeu ou lhe roubaram o cartão;
  • perdeu a carta com os códigos PIN e/ou não sabe os códigos;
  • o cartão vai perder a validade nos próximos seis meses;
  • quiser alterar os dados impressos no cartão (fotografia, apelidos, nomes, sexo, assinatura, filiação, nacionalidade);
  • o chip do cartão estiver estragado.

Pode renovar o Cartão de Cidadão através da internet se:

  • tiver 25 anos ou mais
  • o Cartão de Cidadão a renovar tenha sido pedido antes de 1 de outubro de 2017 e, por isso, com prazo de validade de cinco anos;
  • o Cartão de Cidadão ainda estiver válido ou não tiver perdido a validade há mais de 30 dias;
  • as impressões digitais do titular existirem no sistema dos serviços do IRN;
  • perdeu o Cartão de Cidadão ou se tiver sido destruído, roubado ou furtado e tiver cancelado o cartão através da internet.

Nestes casos, o novo Cartão de Cidadão terá validade de 10 anos.

Se pedir a renovação do Cartão de Cidadão porque:

  • o perdeu;
  • foi destruído;
  • foi roubado ou furtado.

Nestes casos, o processo de renovação do novo cartão que for emitido terá a mesma data de validade do anterior.

Os cidadãos brasileiros com título de residência válido também podem pedir e renovar o Cartão de Cidadão, como prevê o Tratado de Porto Seguro.

Para renovar o Cartão de Cidadão porque o perdeu, porque foi roubado ou furtado, ou porque está estragado, deve primeiro cancelar o seu Cartão de Cidadão original. Neste caso (de perda, roubo, furto ou cartão estragado), só poderá renovar o Cartão de Cidadão se o seu prazo de validade for superior a 60 dias.

Para fazer o pedido de renovação online do Cartão de Cidadão, precisa de:

Com este serviço pode ainda alterar alguns dados do seu Cartão de Cidadão. Pode alterar:

  • os apelidos;
  • a morada;
  • os contactos.

 

Comunicação personalizada, sim ou não?

up_down_questionSou funcionário de um organismo público, estou “à vontade” quando preciso de realizar um serviço online ou presencial.

Frequento poucas vezes os espaços onde os serviços públicos são realizados presencialmente, mas quando tenho que ir, nunca saí de lá sem antes ter ajudado alguém a encontrar o seu percurso para conseguir resolver o seu problema.

Não é a minha intenção procurar pessoas para ajudar a desbloquear o enigma do atendimento, não estou lá mais de meia hora de cada vez, mas, vem sempre alguma pessoa ter comigo, com dificuldade em perceber onde se deve dirigir para solucionar a sua questão pendente.

Nem sei se será sempre assim, se terei escolhido as mesmas horas das pessoas que costumam ter mais dúvidas. Bem, nem sei se será sempre assim, não é bem o caso, vejo todos os dias uma fila interminável de pessoas à espera que a loja abra. Meia hora depois de abrir há entidades que já não disponibilizam senhas, está esgotado o plafond de atendimento para o dia.

Todos os dias há serviços que esgotam a capacidade do atendimento sem “fazer” nada para alterar a situação. O cidadão, ou o empresário são todos os dias penalizados, porque não existe ninguém que pense nos clientes. A realização do serviço pretendido no menor tempo possível. Qualidade no atendimento que satisfaça o visitante.

Hoje, o sistema evoluiu para o seguinte processo:

  1. Horário fixo ou flexivel diurno;
  2. Senhas de atendimento e chamada sequencial + senhas prioritárias;
  3. Formação uniforme a todos os colaboradores;
  4. Respostas prepradas por superiores hierarquicos sem valição dos técnicos que realizam o processo;
  5. Despachar o cliente o mais depressa possível sem explicar ou enquandrar a sua situação.

No entanto,  apesar destes factos, podemos assumir que nas ultimas duas decadas temos desenvolvido bem este processo de atendimento, os fluxos são mais simples, mais claros, mas desmaterializados e a distância fisica é cada vez menos um problema.

Todos estes processos de vida que nós temos obrigatoriamente que fazer enquanto cidadãos (Cartão de Cidadão, Carta de Condução) e pessoas coletivas (Constituição de Empresas) sofreram upgrades bestiais.

Mas, seja qual for a evolução tecnologica, a base da sociedade é a interação humana. Existirá sempre a necessidade de contacto direto. O valor na comunicação interpessoal é diferente do mediado.

No fututo teremos cada vez menos atendimento personalizado, cada vez mais “agendado”, “programado”, “otimizado”, “desmaterializado” e fisicamente insignificante.

Será o melhor caminho? Não devemos descurar as melhorias da tecnologia, mas só isso será a melhor opção? O conhecimento está mais homogeneizado, mas haverá sempre pessoas que não encaixam nesta uniformização da comunicação.

A comunicação é diversidade e querer balizar tudo o que é transmitido não é bom do ponto de vista do objetivo final do contacto, conseguir transmitir algo que seja perceptivel e que consiga ser interiorizardo e memorizado pelo recetor.

Há vários tipos de pessoas que são total ou parcialmente infoexcluidas, outras ainda, não têm confiança nos canais indiretos, algumas gostam de obter algum comprovativo palpavel, ainda há as que não têm meios para realizar os serviços online, etc…

Haverá sempre alguém a precisar de apoio. Este tipo de trabalho não faz parte do seu habitat diário, e uma tarefa simples, como a de renovar o Cartão de Cidadão, torna-se, para o comum dos cidadãos, um quebra cabeças, uma charada ou algo digno de profissionais no xadrez.

Cada vez mais se processa a resposta única, a “tal cassete” que faz parte do manual de respostas formatadas. Dá menos trabalho, é mais prático, mais rápido, mais um atendimento para as estatísticas, mais um caso resolvido, etc….é só vantagens.

Será?

Todos os cidadãos têm o mesmo conhecimento?

Sabem todos fazer tudo da maneira como estão transmitidas e publicadas as informações?

Será que a resposta única é perceptivel por todos por igual?

Será que todos percebem se a comunicação for enunciada de uma única formula?

Tem o impacto esperado, terá hipotese de funcionar melhor de outra forma?

Até que ponto é tomada em consideração a opinião do cidadão?

E qual é o seu feedback? Há estatísticas para além da análise à quantidade respostas e do tempo “gasto” no atendimento? Pela argumentação dada no início do texto (filas intermináveis todos os dias), talvez seja ainda pouco o trabalho de investigação nesta área.

A comunicação é um fator fundamental para resolver situações de interação humana, não são só as senhas e o posto de atendimento identififcado que resolvem todas as situações, provavelmente os cidadãos têm que aprender um a um, os serviços que pretendem realizar. Não há ninguém que os receba à entrada da loja e peronalize o atendimento, ajudando o visitante a realizar a melhor performance possível para as suas necessidades.

Se a tecnologia evoluiu, a estrutura que a serve, os colaboradores, devem adaptar-se a esta nova situação, e se agora é possível poupar uma série de tempo nas tarefas burocráticas devido à rapidez de registo eletrónico, porque não usar esse tempo que sobra, para  prevenir os cidadãos que frequentam o espaço público?

Como? Ensinando os processos, explicando porque é assim, dando contactos diretos. Se as pessoas forem ensinadas, provavelmente irão tornar-se autónomas e conseguirão apoiar outros. As pessoas passarão menos tempo no local, será benefico para ambos, cidadão e organismo.

Mais à fente vou deixar aqui uma proposta que possa melhorar esta situação. Até lá irei abordar algumas temáticas na área da comunicação. Será um processo que tem a intenção de facilitar o entendimento para esta temática, para que seja mais fácil perceber onde eu quero chegar quando me refiro a atendimento personalizado – comunicação interpessoal.

 

 

Relações Públicas facilita a vida – versão II

No dia 27 de fevereiro de 2016, lancei o primeiro post aqui no blog com o título: “RP facilita a vida“. Hoje, dia 3 de junho, apenas 97 dias depois, tenho que atualizar o conceito, já tenho mais conteúdo para partilhar, o meu entendimento sobre a função de Relações Públicas evoluiu. Nos dias de hoje, as alterações ocorrem tão depressa que tomam proporções significativas não só na gestão da profissão RP, mas também na adaptação contínua exigida a uma empresa nesta área.

Antes de avançar com as novidades, vou lançar mais uma informação sobre um novo conceito de prestação de serviço público, desta vez presencial, o Espaço do Cidadão.

Este serviço merece um enquadramento, para perceber que atualmente temos a nossa vida facilitada, embora o caminho ainda não esteja totalmente percorrido.

Nem sempre foi assim, ainda sou “jovem”, mas ainda me lembro que cada entidade pública tinha o seu próprio balcão, no seu edíficio particular e alguns organismos estavam afastados uns dos outros. Se queríamos tratar de um documento, esperávamos o dia inteiro e provavelmente, não dava para fazer um novo serviço noutra entidade.

Os documentos estavam todos separados uns dos outros, eram individuais.

Depois veio o conceito de Lojas do Cidadão, um espaço comum e vários serviços de várias entidades, com sorte, não precisamos de ir a mais lado nenhum. Temos os serviços que queremos num único espaço. No entanto, o problema da espera continuava, o de perder pelo menos meio dia a tentar resolver uma questão burocrática.

Atualmente, já há documentos agregados. Já não precisamos de um cartão por entidade, por exemplo, o Cartão de Cidadão congrega cinco serviços: o N.º de Identificação Civil, o N.º de Identificação Fiscal, o N.º do Serviço Nacional de Saúde, o N.º da Segurança Social e o N.º de Eleitor.

Nesta altura, surge também a hipótese de agendamento.

Mas, o Espaço do Cidadão veio dar outra dimensão ao atendimento, desta vez os serviços convergem para um único Balcão. Existe uma aplicação que permite a realização por um único operador de todos os serviços que constam na listagem. São realizáveis num único atendimento, já são mais de 200 em atividade, mas serão necessários mais, muitos mais…no entanto, já é uma grande evolução.

Já deu para perceber a evolução para o conforto no atendimento do cidadão. E para os funcionários? Já repaparam que o percurso é inverso? Se outrora o colaborador só precisava de saber meia dúzia de serviços da sua entidade, hoje, precisa de saber sobre os vários processos de cada entidade. Muito mais complexo. Menos esforço, mas mais complicado.

Agora, se aplicarmos esta noção sobre a evolução dos serviços e o papel do colaborador que atende o cidadão, também podemos fazer uma analogia este esta evolução e a permanente alteração na profissão de Relações Públicas (RP).

A profissão de Relaçoes Públicas está definida há muito: comunicação e gestão. A gestão da comunicação entre uma organização e seus públicos. Hoje me dia, o RP só sobrevive se criar valor com o público e se essa socialização for crescente e estável durante todo o processo de  interação.
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Na indústria de relações públicas tem crescido a importância e a necessidade de manter as comunicações consistentes com os seus públicos e públicos-alvo em qualquer momento – e não apenas em tempos de crise.

Tendo sido estabelecida a harmonização na Europa (pós 2.ª guerra mundial e guerra fria), as novas oportunidades no bloco oriental (China, Japão, India, Coreia do Sul, Indonésia e outros) cada vez mais acessíveis, as mudanças na tecnologia dos media, o debate sobre a evolução da gestão da marca corporativa, os posicionamentos da organização perante novos desafios e as pressões competitivas da indústria (cada vez mais se confundem as funções de RP e Marketing), estão forçando a área de RP a reinventar-se sistematicamente para acompanhar a evolução.

Atualmente já não basta a precisão, o profissionalismo e a qualidade. Em pleno século XXI, qualquer pessoa com uma ligação à Internet pode receber ou enviar uma mensagem para outro em segundos.

Esta situação vem colocar na ordem do dia uma questão fundamental, a credibilidade.

Estas interações imediatas e diretas entre agentes e público resultam na dificuldade em lidar com os exageros, as reclamações (algumas falsas) que prejudicam a credibilidade dos profissionais na área de RP. Há que encontrar formas de estabelecer e/ou manter a credibilidade ao longo do tempo nas mensagens que se trocam.

Outra das alterações é meio, os dias da televisão, rádio ou jornais já foram suficientes para atingir o público, hoje, o RP deve escolher o canal que o público-alvo selecionou.

Medir o impacto é outra das ferramentas fundamentais de um RP, não basta espalhar a mensagem, é necessário medir os resultados obtidos com as ações executadas. Existe o desafio de publicar algo que agrade e que ao mesmo tempo seja aceite.

Se anteriormente, quando uma mensagem era enviada, o trabalho estava concluído, com a consolidação dos social media, e a possibilidade de resposta a esse mensagem, o trabalho do RP tornou-se num efeito tipo boomerang, vai, mas também pode voltar. È preciso ter alguém especializado em monitorizar todas estas questões que podem ser colocadas pelo público.

Estas alterações de fundo, são mudanças drásticas na profissão, mas não devem ser encaradas como problemas, mas antes como novas oportunidades de abordagem às Relações Públicas.

Existe um envolvimento cada vez mais diversificado, já não é tão simples responder apenas a acionistas, hoje existem, grupos de interesse, tais como: fornecedores, clientes, comunidade, grupos ambientais e os funcionários que são vistos como fundamentais para o sucesso de empresa.
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Estas entidades interessadas aumentaram os seus níveis de envolvimento e conhecimento. Neste âmbito, a manutenção de boas relações é fundamental para o sucesso de uma organização.

A importância da marca corporativa e dos produtos que comercializa depende cada vez mais da “consciência empresarial” em lidar com estas novas tendências sociais. Já não é suficiente para uma empresa simplesmente ter bons produtos. Actualmente, as decisões do cliente pode ser um resultado de proximidade e aceitação com a empresa e os seus produtos.

A questão ambiental ganhou novos contornos e proporções, com a consciência crescente do consumidor em questões “ecológicas”. Associado a estes novos desígnios, estão surgindo novos impactos políticos e regulatórios. Há uma necessidade crescente nas empresas para fazer lobby para a legislação e regulamentos que promovam as suas indústrias, aproveitando o know how dos RP.

Hoje o RP tem que ser multifacetado, não esquecendo as boas e tradicionais ferramentas, tem que aderir e utilizar a nova gama completa de ferramentas de comunicação que estão disponíveis atualmente.

Hoje, os temas fortes para as Relaçoes Públicas são: a competição; a crescente especialização; a internacionalização; o recrutamento; a formação e a motivação do pessoal;  a formulação de estratégias segmentadas para os clientes; as oscilações significativas na informação e na tecnologia dos meios de comunicação.

Para a profissão de PR o aumento da especialização exige uma perspectiva estratégica diferente do que tem existido historicamente.

O segredo para conseguir sobreviver nesta nova fase de ação em Realações Públicas será a de conseguir implementar uma estratégia, e não apenas como uma ferramenta de marketing ou de comunicação, senão a profissão não se distingue no mercado e não será útil na sociedade moderna.

O RP para impulsionar a imagem dos seus clientes, tem que ter um plano estruturado, para conseguir ser respeitado. Se assim for, a profissão será vista como uma função indispensável. Mas não é só a gestão que deve trabalhar o aspeto estratégico, o pessoal que colabora deve estar integrado. Se o pessoal é chamado a contribuir com a criatividade, como é que pode alinhar com a estratégia da empresa se não tem conhecimento da linha estratégica que a orienta?

Para o exterior, os RP devem mostrar que têm a capacidade de ser mais do que apenas um apoio a ações de comunicação, promocionais ou de gestão de crise. Temos que dar a entender que estamos alinhados na estratégia de negócios dos clientes.
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Para sobreviver neste negócio com as condições atuais e prevendo as futuras, com as comunicações em constante evolução, com as tecnologias mudando radicalmente, teremos de fazer mais este tipo de trabalho!

Surge a necessidade do RP colocar a credibilidade acima de todas as outras competências.

Temos que criar valor com o cliente, além disso, as relações públicas devem ser capazes de justificar a despesa com resultados observáveis. É necessário, portanto, para este designio estabelecerem-se processos de avaliação, para uma maior utilização de estudos de acompanhamento, perceção de mercado e resultados, além da monitorização segmentada meio a meio.

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Bem…com as alterações a ocorrerem a uma velocidade vertiginosa, á questão agora é verificar quando é que saíra uma nova versão deste assunto.

Francisco Paulo

O Fim do homem soviético

Hoje, o post é sobre a potência euroasiática do séc. XX, a extinta URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) e a sua versão atual, a Rússia, vou focar os traços e aspectos generalistas de um povo cujo governo esteve no poder durante 7 décadas, desde 1921 até 1991 e a sua opinião comparativamente com a nova organização política.

Esta abordagem, versa sobretudo informação sobre o que consegui extrair do livro de Svetlana Aleksievitch, prémio nobel da literatura de 2015, com o nome já indicado no título do post: “O Fim do homem soviético”. Este livro tem dezenas entrevistas e relatos de discurso direto sobre a opinião dos mesmos cidadãos que, eram soviéticos antes 1991 e russos pós 1991.

Tudo culmina em 1991 com a queda do muro de Berlim, ato simbólico que quebrou definitivamente o que já se vinha a adivinhar durante a gestão de Gorbatchov, mas se esse desfecho não era novidade para quem via de fora (Europeus, Americanos ou Asiáticos), fiquei a perceber que no interior, entre os habitantes da URSS, por trás do implacável homem soviético havia uma ingenuidade que os apanhou de surpresa, desfecho que aplaudiram na altura, em 1991, mas que durou pouco tempo, visto que, foi uma transformação social “que ocorreu de um dia para o outro”, e alterou completamente os ideais de um povo que teve durante décadas um filosofia de vida estruturada de forma diferente.

Passo a explicar, a URSS teve as suas raízes na Revolução Russa de 1917, que depôs o anterior regime, a autocracia imperial, cujo último czar foi Nicolau II. Após a revolta, os bolcheviques, liderados por Lenine, derrubaram o governo provisório que tinha sido estabelecido. Até 1922 houve guerra civil entre o exército vermelho (bolcheviques) e o exército branco (mencheviques).  Após as tropas de Lenine se terem sobreposto aos adversários, a ex-URSS formou-se, agregando os países limitrofes  (chegaram a ser 15 países anos antes da dissolução, baseados no poderio que tinham, na imposição do medo e respeito.

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A URSS apesar de ter durado algumas décadas teve apenas 4 fases cujos líderes foram:

1.º O legado de Estaline vai de 1922 a 1953, um líder que tinha todos os poderes, e que reformou a sociedade soviética, com planeamento económico agressivo, em especial, com medidas sobre economia, agricultura e industrialização do país. Com medidas crueis e antidemocráticas, dizem que dizimou mais de uma dezena de milhões de pessoas sem razão.

2.º Entre 1953 e 1964, quem exerceu o cargo de Secretário-Geral foi Khrushchev, numa época marcada pelo terminus do sistema Estalinista, nomeadamente os exílios e sistemas de trabalho forçados (Gulags), houve um esforço para a produção de bens de consumo, e também realizou numerosas reformas. Além disso era um excelente diplomata. Está ligado à primeira viagem ao espaço tripulada.

3.º Brejnev – 1964-1982 – tentou recuperar a face Estalinista, pretendia manter a União Soviética como eixo socialista no mundo, com as demais nações alinhadas. Esta política era caracterizada por manter a hegemonia socialista, promover o culto da personalidade e manter a burocracia na política.

4.º Gorbatchev – 1985-1991 – após a crise económica dos anos 70 e a despesa militar nos anos 80, procurou defender novas ideias , instituiu dois projetos inovadores: a perestroika (reconstrução económica) e a glasnost (transparência política). A tentativa de modernização acelerada da perestroika e da glasnost viria como proposta “salvadora” de Gorbatchev, mas não conseguiria mais reverter a crise que se tinha instalado, até porque a ocidente o mundo tinha-se tranformado.

A partir de 1989, os países agregados à URSS começam a ter eleições livres e o principio do fim da união soviética estava próximo, a machadada final foi a queda do muro que dividia a RDA da RFA, a queda do simbolo mais mediático da guerra fria.

Realizada a introdução do país do homem soviete, podemos avançar para a sua caracterização, começando pela poliítica, a estrutura dos soviets consistia num sistema piramidal de conselhos. A base era formada pelos soviets de fábricas, nas cidades, ou de aldeias, no campo. estabeleciam-se níveis sucessivos, nas cidades, distritos e províncias, até ao efetivo bloco central do País. Este conceito eleva o espírito do cidadão comum, que poderia muito bem ascender ao topo da pirâmide se exercesse a sua função de acordo com as regras do partido.

Mas os sovietes faziam parte de um estado que se julgava superior aos demais que existem no planeta terra, e dessa forma, além do poder ser imposto pelo medo e terror, a organização era militar, que não dava muito espaço à exploração económica ou ao capitalismo. Os sovietes eram educados, no sentido literal da palavra, a viverem com poucas posses, com ideais proletarios, de pensarem nos compatriotas que pudessem ter mais dificuldades e trabalharem para os sustentar. A guerra e o esperito combatente estavam entre os temas mais importantes. Deveriam estar preparados para tudo e em espcifico para o pior que pudesse acontecer.

Os sovietes estavam habituados a privações, o totalitarismo implantado desde Estaline na URSS mantinha um controlo sobre a imprensa e a cultura em geral. Não podiam fazer greves, não podiam mudar de emprego sem autorização.

Então deviam ser infelizes? Nem por isso, e aqui é que reside a grande questão do livro de Svetlana Aleksievitch, as entrevistas, anos após a o inicio do novo regime Russo demonstram explicitamente que existe uma saudade, uma nostalgia desse tempo. Não da guerra em si, mas dos comportamentos e atitudes dos cidadãos na adversidade.

Como é possível terem passado tanta privação, terem sido condenados por nada, por exemplo, numa das entrevistas, aquando da invasão à finlândia, os sovietes cairam numa emboscada e refugiaram-se num lago gelado.

Os finlandeses deram por eles, começaram a disparar contra o gelo, e de repente, quem não nadasse para a margem morreria gelado (muitos preferiram esse desfecho a se entregarem ao inimigo), chegados à margem, os finlandeses deram-lhes a mão e mantiveram-nos em cativeiro.

Quando foram soltos (como moeda de troca), chegaram a solo soviete e foram presos por terem tido o desplante de terem sido capturados, foram interrogados e destituídos de funções militares. Estavam presos e ouviram falar de uma outra guerra na sequência dos desvarios dos Alemães na II guerra mundial, então não é que os presos, foram-se disponibuilizar para ir para a frente de batalha? Mesmo após tudo o que a estrutura soviética lhes tinha feito?

Pois bem, os sovietes foram educados para a guerra, podiam ver cadáveres todos os dias, derramar sangue por pouco, mas acreditavam, tinham valores que eram um povo superior aos demais, não haveria sofrimento suficiente que os derrubasse. Podiam ser pobrezinhos, não conseguiam comprar nada, no entanto, eram cultos, trabalhadores, honestos e honrados.

Apesar de todas as dificuldades em termos sociais e económicos os russos de hoje em dia, sobretudo aqueles que viveram na época soviete, têm saudade desses tempo, da fila para o pão (racionamento) e da estrutura politica que prendia os malfeitores.

Apesar de sonharem durante as 7 décadas com a liberdade que lhes faltava e falarem dela em familia (sobretudo nas cozinhas) e de usarem esquemas para dissuadir as escutas dos vizinhos e da policia politica, gostavam de voltar a viver nesses tempo, onde ninguém falava abertamente na rua, mas que estavam todos em pé de igualdade.

E apesar de a pobreza ser terrível, não excluiam ninguém, aliás, todos contribuiam ainda mais com a sua parcela de trabalho para que não faltasse nada a quem nada tinha.

A autora entrevista alguém que referencia uma menina que durante o ano todo usava o mesmo casaco, por viver só com a avó e não ter posses para mais, a entrevistada, indica que hoje em dia nem sequer permitem a presença de alguém que não tem posses, catalogam as pessoas por dinheiro, naquele tempo era acarinhada e era tratada com dignidade.

Pois bem, a queda do muro de berlim, o fim da união soviética, foi na altura um processo entusiasmente, louco, de vontade irracional de mudança, no entanto, o prolema, foi que os sovietes estavam empenhados nessa alteração, mas nem sabiam bem o que iria sair dali, foram décadas a sonhar com esse momento, mas não estavam preparados para o que veio a seguir.

E para muitos (os que atravessaram os dois regimes) foi uma desilusão completa, o capitalismo, a burla, a vigarice, a brutalidade e a injstiça sobrepuseram-se.

Mas porquê? Eram as mesmas pessoas? Porque nas mesmas pessoas existem vários estados e quando se começou a observar que o poder politico afroxou, as pessoas que já eram assim, sedentas de sangue, cheias de ilusões e materialistas, deixaram trasnparecer toda a sua génese.

Compram iates, ilhas, têm casas, objectos e pertences que custam mais que uma vida de salário de um trabalhador normal, deixam os idodos ir buscar restos ao lixo, beatas ao chão e deixam-nos mendigar no espaço público. Não há respeito pelo próximo, não há sentimentos, não há valor nas suas ações.

Enquanto que os sovietes não tinham dinheiro, mas tinham um repertório recheado de virtudes (amor, lealdade, sonhos comuns, partilha, pátria, conhecimento cientifico, etc.) a nova rússia tem um único designio, fazer mais e mais dinheiro para proveito próprio.

Este livro demonstra bem, que, por pior que pareça um sistema, se não sabemos o que vai resultar de uma alteração, mais vale não criar grandes expetativas e não começar a festejar antes da nova estrutura assentar.

Este tipo de desilusões acontece não só entre politicas, mas também nas empresas, nas decisões familiares, nas questões sociais, nos mais variadas áreas sociais ou profissionais.

Por isso, cuidado com o que se deseja, e em que moldes, pois normalmente, as alterações acontecem para camuflar interesses que podem estar a servir de suporte, mas que não são os que são mencionados, pois não seriam aceites.

Lembro-me perfeitamente do desempenho dos atletas da URSS e da RDA em jogo olimpicos e finais de mundiais das mais diversas modalidades, e realmente, depois da queda do império soviete, deixaram de existir equipas desses países com uma componente competitiva tão forte, hoje em dia têm resultados banalissimos. Embora se suspeitasse do uso de dopping, havia disciplina e uma vontade de ultrapassar as dificuldades que hoje não se verifica.

Terá sido o comunismo ou socialismo assim tão mau? Será o capitalismo bom? Só sei que tudo o que é exagerado faz mal, seja benéfico ou mau, deve haver aqui no meio um termo que seja o melhor para o comum dos mortais.

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Francisco Paulo

 

Ho, ho, ho!…ainda acreditam nele?

Eu ainda acredito. Mas já explico melhor…

Acreditam na tecnologia? Sim?

Estão satisfeitos com os serviços online? Claro que sim, mas ainda não existem serviços suficientes que nos facilitem a vida como consumidores.

Acreditam nos contactos através da internet? Sim? Não?

Fiam-se nas transações online? Sim?

Confiam na comunicação online? [Ironic mode on]: Se está na Internet, é verdade! [Ironic mode off].

Gostam da partilha de conteúdos? Sim.

Motivados para a interação social online? Sim.

Concordam com a opinião pública online? Sim, mas com um filtro bem expesso.

Aceitam a politica que temos? – Duvido muito.

E no Pai Natal? Eu, claro que acredito! Acredito muito mais no Pai Natal, do que muitas “personalidades” da nossa sociedade.

Sim, já passou a minha idade da infância mas ainda não deixei de acreditar neste tipo de coisas, confio que o Pai Natal existe, não no sentido literal do termo, mas sim na simbologia que lhe está associada ou no significado que representa a sua construção social.

Já esclareço este assunto, antes vou contribuir com uma proposta de serviços online.

[Projeto – Chave móvel Digital] – perguntas frequentes

Eu, agora, vou dar uma de Pai Natal , com uma dica que provavelmente vai surpreender alguém. Refiro-me a um serviço online que já está disponível e permite a autenticação em sites com telemovel, e-mail ou conta de Twitter.

O nome do serviço é Chave Móvel Digital. Está acessível na área de projectos e é mais um processo disponível para realizar serviços online sem ter consigo o seu computador e identificação – Cartão de Cidadão e respetivos códigos.

Aqui neste post, vamos continuar a explorar um pouco mais o conceito de Pai Natal. Segundo a lenda, a construção atual da simbologia do Pai Natal tem origem no Santo Nicolau, que dedicou uma boa parte da sua existência a ajudar os mais desfavorecidos e a oferecer presentes aos mais necessitados – de forma anónima.

Nesta base, no São Nicolau, criou-se uma personagem afetuosa, acolhedora e simpática que rapidamente cativou o público e contribuiu para a criação de uma imagem definitiva do Pai Natal tal e qual o conhecemos. Na parte final do post está uma breve descrição da história do Pai Natal.

Entre a ideia inicial e os dias de hoje, o Pai Natal tornou-se um dos primeiros enigmas que nos colocam quando somos pequeninos, os pais começam por nos dizer que se não nos portarmos bem, não teremos a visita do Pai Natal, sem esse comportamento a condizer, não teremos o tão esperado presente.

Será que é por causa do presente que nos portamos melhor? Ou será pela curiosidade que desperta, pela nossa imaginação (embora infantil) considerar impossível ver com os próprios olhos um senhor caricato, barbudo e barrigudo, que desce pela chaminé estreitinha carregado com um saco de presentes enorme?

O Pai Natal é um personagem ideal, uma figura simbólica, folclórica, bonacheirona, parece o nosso avô se tivesse barbas brancas e se ao mesmo tempo, não tivesse piedade quando se sentasse à mesa para as refeições. Se procurarmos por uma pessoa real assim, vamos ter imensas dificuldades em encontrá-la.

No entanto, faz parte do nosso mundo quase desde os primeiros contactos com a sociedade, será o Pai Natal um dos primeiros dinamizadores do raciocínio? Um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento infantil? E será que os adultos alimentam esta caricatura, por também eles acreditarem ainda em algo que está para além dos sentidos e da compreensão racional?

Assim como existe o conceito de sereia, unicórnio ou duende, que literalmente são dificeis de documentar, no entanto, fazem parte da nossa cultura, todos temos uma construção mental do que são essas criaturas, e desta forma, mesmo que não sejam reais e palpaveis, existem.

O valor cultural aqui em questão não é o facto de servir de estímulo ao consumismo, mas sim a personagem que começa no imaginário infantil e continua pela nossa vida fora, uma das nossas ferramentas mais importantes para a descoberta do mundo.

E apesar de nos estimular na infância, faz-nos continuar com este tipo de ideiais, o Pai Natal a que eu me refiro representa as ações que são realizadas dessa forma: pro bono, despretenciosa, amigável, positiva. Sem exigir nada em troca, nem sequer protagonismo.

Neste caso em específico (este post) é apenas pela partilha de conhecimento – um serviço e uma história.

No entanto, a nossa sociedade tem vários mecanismos de suporte às falhas que acontecem todos os dias, só em Portugal temos a representação de dezenas de associações e organizações não governamentais – ONG’s como a UNICEF, AMI e outras, que apoiam os cidadãos mais desfavorecidos nas mais variados quadrantes.

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Temos ainda organizações que nos dão todos os dias informação sem esforço, como por exemplo a Google, hoje em dia, ainda pensam descobrir conteúdos sem recorrer ao google ou a outro motor de busca?

Temos outras que mesmo que tenham um objectivo económico explicito (lucro), têm os seus momentos de Pai Natal, contribuindo para que o nosso mundo seja mais sustentável, ou plantam árvores com o investimento dos consumidores nos seus produtos, ou através de instituições próprias criam fundações para apoio social.

Nas ações individuais também temos oportunidade para “fazer de Pai Natal”. Não precisamos de ficar à espera da época natalicia para poder ajudar, apoiar ou dar ânimo a alguém. Divulgar uma novidade, uma intenção, alguma sugestão que pode desbloquear alguma situação mais dificil para alguém, seja a que nível for.

Quem tiver disponibilidade pode muito bem representar o papel de Pai Natal para alguém que necessite. Só temos que fazer o que gostaríamos que nos fizessem a nós, não é nada dificil.

Antes de finalizar com uma breve história sobre o aparecimento da figura em destaque, não posso deixar de agradecer ao Santa Claus, Bruce Springsteen – The Boss, à Vodafone (operadora) e ao canal SIC Radical, pelo seu momento Pai Natal, visto que veio tocar a Lisboa – Rock in Rio, e eu presenciei-o via tecnologia. Foi inspirador para este post e deu para perceber que apesar da idade do artista e da banda, a sua música continua a surpreender as novas gerações. Tal e qual o tema deste post.

História

A lenda do Pai Natal tem origem em São Nicolau, que nasceu no século IX (D.C) na cidade de Patras (atual Turquia). Quando seus pais morreram, começou a pensar em como haveria de gastar as suas enormes riquezas, não para os louvores dos homens, mas para a glória de Deus.

Tudo começou quando um certo nobre, seu vizinho, pensou prostituir as suas três filhas virgens por falta de recursos, para se poder sustentar. Quando soube, ficou horrorizado com a tentativa de crime e atirou uma quantidade de ouro envolvida num pano através de uma das janelas da casa onde esse fidalgo morava, às escondidas sem ser visto.

Quando chegou a manhã seguinte, o nobre encontrou o ouro e, dando graças a Deus, não muito tempo depois celebrou o casamento da filha mais velha. De seguida, São Nicolau voltou a realizar uma ação semelhante ao mesmo homem, que decidiu vigiá-lo para saber quem o tinha ajudado. Passados alguns dias, Nicolau voltou a atirar ouro para dentro da casa do vizinho, que acordou com o barulho, seguiu-o e encontrou-o.

São Nicolau, mesmo após ter sido reconhecido não queria que aquele facto se tornasse público. Continuou humilde e passava as noites em oração, ajudando ocasionalmente quem precisava.

Embora se considere que foi a marca Coca-Cola, nos anos 30, que vestiu o personagem de vermelho e o utilizou como mascote da marca, tornando-o num ícone de gerações, ao contrário do que muita gente pensa, ele surgiu antes, pela mão de Thomas Nast (1840-1902), um famoso caricaturista e cartoonista do século XIX, foi o responsável pela criação da imagem do Pai Natal como o conhecemos nos dias de hoje (roupas vermelhas com detalhes em branco e cinto preto).

https://i0.wp.com/www.agendalx.pt/sites/default/files/styles/475_255/public/field/image/natal.png
O Pai Natal parece que fumava cachimbo com um bébé ao colo

A primeira marca a usar o Pai Natal foi a White Rock Beverages, em 1915, para promover a sua água mineral.

O primeiro anúncio da Coca-cola com o Pai Natal é de 1931 e a celebridade da marca ajudou a criar este mito urbano.

Coca-Cola
Um produto medicinal do século XIX, torna-se num refrigente e num ícone mundial

O Pai Natal, tal como todos o conhecemos atualmente, nasceu em 1931, encomendado pela agência de publicidade da Coca-Cola ao artista Haddon Sundblom. O objetivo era criar uma personagem que estivesse entre o real e o imaginário, a personificação do espírito natalício e a felicidade da Coca-Cola. Para tal, o ilustrador inspirou-se no poema “A Visit From St. Nicholas” de Clement Clark Moore.

Pai Natal Coca-Cola
Parece que vai despejar a coca cola para cima da criança

O check-up ao site da saúde

Bip Bip e Online PR Buddy

Um novo post do PR buddy? Até já, vou ler…

Os serviços online estão cada vez mais intuitivos, cada vez é menos necessário perceber como funcionam os sites, está tudo a ser melhorado continuamente para que a nossa experiência de navegação seja cada vez mais intuitiva.

Pudera, se assim não for, com o nível de concorrência atual, quem se deixa ficar parado no tempo, porque até conseguiu algo de muito bom para aquele momento, pode ser que 1 mês ou 2 depois tenha necessidade de inovar, visto que a tecnologia não pára de nos surpreender.

Os melhores sites estão na área de design e comunicação – pela formação – e empresarial  – pela necessidade de investimento devido à competição.

Desta vez, vamos analisar um site que já foi aqui referido nos serviços e consegue ser considerado um dos melhores para os serviços online, no entanto, como iremos demonstrar, ainda tem espaço de manobra para melhorar.

Estou-me a referir ao Portal da Saúde – site do tipo institucional – que começa logo por pecar no url: “servicos.min-saude”, não é muito intuitivo mas os algoritmos do google ajudam-nos a encontrá-lo rápidamente. No entanto, entra-se diretamente na homepage e é fácil lá voltar, é claro em relação ao seu propósito, está bem arrumado ao nível informativo, tem uma navegação fácil e promove no utilizador a curiosidade de saber mais sobre este assunto. Outra das vantagens são os links internos para cada temática, até porque temos que compreender que o site da saúde “é um mundo” ao nível da informação disponível.

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Ao nível do design é agradável e moderno, é humano, fator essencial do meu ponto de vista, o Portal da Saúde pressupõe o relacionamento com pessoas.blog_6_maioTambém existe um equilibrio/coerência de cores, cada área temática tem o seu conjunto de cores.

Em relação ao conteúdo, é bastante fidedigno, quem publica é nada mais nada menos que a entidade reguladora de âmbito nacional. Os assuntos são complexos, mas a informação procura ser objectiva e factual, encaminhando o utilizador para outras fontes.

Os seus pontos de atração? Material informativo especializado que suporta e dissipa as dúvidas quando temos necessidade de encontrar um Hospital, Centro de Saúde ou informação sobre doenças e os seus efeitos secundários. Disponibiliza contactos (telefones, moradas, horários).

Após registo disponibiliza uma série de serviços úteis ao cidadão, como por exemplo: monitorizar a saúde, marcação de consultas, renovar a medicação, pedir a isenção de taxas moderadoras, etc.

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Outro dos aspetos positivos é a sua compatibilidade com diversos browsers e plataformas, os timmings de acesso são relativamente rápidos (tendo em consideração o volume de informação que contem).

Temos ainda uma área de notícias da especialidade, dando sobretudo conta da atualização de procedimentos e legislação na área, temos a possibilidade de saber quem fez o site, quem o gere, os termos e condições de navegação e utilização, o mapa do site, um tutorial de como navegar, um dicionário de termos de saúde, tópicos de ajuda (Faq’s), a legislação em vigor, sites relacionados e links úteis por temática (Cancro, grávida, SIDA, Droga).

Infelismente, até ao momento não existe um motor de pesquisa para encontrar expressões no site, existe sim um motor de pesquisa que encontra “tags”, as redes sociais indicadas no separador inferior não funcionam, têm links, mas não levam o utilizador para onde indicam – imagens do Facebook, Twitter, LinkedIn e Goolge +.

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Sabemos perfeitamente que neste mundo nem tudo é perfeito, mas estava à espera de melhor, até porque neste caso específico, tenho a noção de quanto dinheiro já foi gasto com esta plataforma e ainda não está completa.

Bem esperemos que alguém com responsabilidade leia e retifique em conformidade.

Francisco Paulo

Amoreiras – na vanguarda dos serviços

O Centro Comercial Amoreiras inaugura nesta sexta-feira, dia 29 de abril, na Torre I, um miradouro com vista panorâmica:

O espaço chama-se “Amoreiras 360º Panoramic View“, fica no topo da torre 1 (18 andares) e tem vista panorâmica de 360º sobre a cidade. No dia da inauguração a entrada é gratuita, no entanto, depois, o bilhete de acesso custará 5€ por pessoa. Para assinalar o momento, o centro comercial vai oferecer ainda descontos e um concerto ao vivo do Berg, às 18:30h. Para completar o leque de ofertas do evento, terá degustação e sessões de maquilhagem, as atividades decorrem entre as 10:00h e as 23:00h.

A vista sobre a cidade de Lisboa nunca mais vai ser igual!

Mas, o Centro Comercial das Amoreiras (que irá fazer 31 anos em 27 de setembro de 2016) é um bom exemplo de estratégia e inovação permanente, é inclusive um ícone e uma marca indissociavel da nossa sociedade, apesar da longevidade mantêm-se atual.

Foi o primeiro espaço comercial com dimensões para mais de 200 lojas criado em Portugal, no entanto, apesar da antiguidade, desde a sua origem tem estado sempre na vanguarda, o próprio edificio onde está foi “uma pedrada no charco” para a arquitetura da época, numa altura em que o Presidente da República Portuguesa ainda era Ramalho Eanes, a obra em si e a ideia de negócio foi considerada um risco enorme, devido à dimensão e modernismo associado,  no entanto, mesmo antes da inauguração 85% das lojas estavam arrendadas e pouco depois faziam-se excursões do país inteiro para visitar o centro. Até recebu o prémio Valmor de Arquitectura, só com 8 anos de existência (1993), facto que reconhece a singularidade da construção.

“O Amoreiras” alterou o conceito de comprar em Portugal, visto que, passou a ser considerado um programa de lazer e não uma simples e obrigatória ida às compras. O slogan inicial veio reforçar essa ideia de transformação “Uma cidade dentro da cidade“.

Nos primeiros anos como não tinha concorrência (o CC Colombo só apareceu 12 anos depois) até foi fácil, tudo o que era novidade aparecia em primeiro lugar no “Amoreiras”. Depois, com a intensificação da concorrência e da perda do titulo de novidade, para sobreviver, teve que se ir adaptando e renovando continuamente, para permanecer atualizado e competitivo face nos novos contextos, tornando-se num centro comercial de proximidade, começando a segmentar o seu público alvo pelo ambiente e segurança que proporciona (hoje é um espaço da classe média/alta), as pessoas não costumam ir para lá passear, vão com uma missão específica (compras, refeições ou encontros).

A aposta em inovação foi sempre o seu forte, mesmo ao nível de comunicação, ainda no ano passado, no aniversario dos 30 anos, aproveitaram as características endógenas para criar uma nova estratégia de comunicação bem conseguida: por estar num complexo de edificios dos mais altos de Lisboa (18 andares) e estar situado no sopé da colina mais alta de Lisboa (Campolide), lançaram um novo plano condizente com o seu estatuto cujo slogan era “No topo de Lisboa”.

Mas, a reengenharia não ficou por aqui, ao longo dos tempos, temos visto requalificada e redesenhada a oferta de restauração, reestruturar as dimensões das área das lojas para responder às novas necessidades dos comerciantes, ou mesmo adaptando os horários de abertura de alguns estabelecimentos à dinâmica dos clientes habituais, até porque o conceito é de proximidade.

No entanto, atualmente a taxa de ocupação das lojas é de 100%, com destaque para espaços dirigidos ao público de classe mais alta. Atualmente há lojas de luxo que, em Portugal, só se encontram ali, ou então em zonas como a Avenida da Liberdade ou o Bairro Alto.

Outro dos segmentos de mercado que estão a ser bem explorados pela gestão do Centro são os turistas, que representam 7% das vendas do total de 10 milhões de clientes por ano, inclusive a grande percentagem de Chineses levou a que o Amoreiras fosse o primeiro espaço comercial a ter informações em Mandarim.

Mesmo ao nível das redes sociais, hoje em dia se quisermos interagir com a gestão do Centro Comercial, temos à disposição: Facebook, Instagram e Youtube.

Para sobreviver é preciso adaptação, se não tivesse existido esse tipo de visão neste Centro, teria acontecido o mesmo que a dezenas de outros espaços comerciais criados no final da década de 70 ou durante os anos 80, Kaput…deixaram de existir de acordo com o seu propósito inicial ou  teria-se reconvertido em outro negócio qualquer.

 Francisco Paulo

Kiss Tecnology

O titulo é em parte um tributo ao Prince: uma das suas criações chama-se Kiss, artista que nos deixou verdadeiras marcas culturais. A sua musica é intemporal e eu tenho muito respeito pelo trabalho que ele produziu, agradeço-lhe a criatividade e a contribuição que deu para o desenvolvimento da nossa cultura.

A outra parte é um tema recorrente por estes lados, falar de tecnologia parece redundante, mas não é! Esta parte é que vai ser desenvolvida.

Eu, adoro mesmo a tecnologia e o que nos permite produzir mesmo sem muita habilidade ou conhecimento! Sem ela, confesso, seria muito mais limitado. Para quem não tem todas as virtudes, o software veio dar uma ajuda preciosa, por exemplo, nem sabem a vantagem que é não saber desenhar e existirem produtos que executam aquilo que eu idealizo e não o que eu consigo criar.

É um alívio para mim não ter que desenhar nada. Mas, hoje em dia, se for necessário não há problema nenhum, alguns programas vetoriais estão à distância de um contacto de e-mail, é o caso do Piktochart – Easy-to-Use Infographic Maker. A tecnologia veio nivelar as competências de todos.

Mas nem sempre foi assim, os programas tinham poucas funcionalidades ou eram limitados, no início dos anos 90 chamavam-se CRM’s: Customer Relationship Management,  bastante utilizados até ao final do milénio, abrangendo as área de automatização da gestão de marketing, gestão comercial dos canais e das vendas e a gestão de serviços ao cliente.

Mas, os produtos foram evoluindo e agora há a proliferação de SaaS (Software as a Service) de relações públicas, que podem abrir a porta para contactos mais fortes, tornam as organizações mais eficientes e obtêm bons resultados. O SaaS está cada vez mais presente nas nossas vidas e veio mudar tudo. O Saas é uma modalidade de serviço de software, distribuída pela internet, cuja principal característica é o baixo custo.

O software foi desenvolvido para ajudar as equipas de trabalho a controlar todo o seu processo profissional. No início de 2013, apenas 25% das maiores empresas do mundo tinham adoptado este tipo de produto (SaaS). Hoje, apenas dois anos depois, esse número subiu para 59%. Apesar destes dados, tendo em conta a crescente liderança da geração Millennium (que nasceram na década de 90 e já vêem com os genes da tecnologia incorporados), que cresceram neste habitat tecnológico, espera-se que a velocidade de trabalho e eficiência oferecidas pelas ferramentas SaaS aumente ainda mais com o seu contributo.

SaaS é o melhor amigo de um prestador de serviços. As soluções SaaS são indicadas principalmente para as PME’s (pequenas e médias empresas), pois permite que elas tenham acesso a boas soluções de tecnologia sem que façam grandes investimentos em hardware e infraestruturas.

SaaS é normalmente utilizado por colaboradores que utilizam uma conta de utilizador através de um navegador web. SaaS tornaram-se comuns para muitas aplicações de negócios, processos de escritório, mensagens, processamento de pagamentos, contabilidade e faturação, gestão de base de dados, gestão comercial, desenho assistido por computador (CAD), desenvolvimento de software, jogos, virtualização, colaboração e gestão de relacionamento com clientes, sistemas de informação de gestão, planeamento de recursos empresariais (ERP’s), gestão de recursos humanos (GRH), recrutamento de talentos, gestão de conteúdos (CM), software antivírus e de service desk, etc…

Hoje, não é apenas uma vantagem competitiva – é obrigatório! Porquê? Porque tempo é dinheiro e estas ferramentas ajudam a cortar nos prazos de execução de quase todos os processos profissionais, além disso, se não fosse importante, não existiria negócio, só nos Estados Unidos este produto tem um valor de  mercado de mais de 20 biliões de euros por ano.

Existem milhares de opções, trago aqui o exemplo do Piktochart, um Saas infográfico que começou apenas com 4 pessoas em 2011, em Penang – Malásia, está acessível em todo o mundo através da Internet e em 4 anos já assiste mais de 5 milhões de utilizadores online (40 funcionários), disponibilizando outros formatos: relatórios, banners, ícones e apresentações grátis.

Mas afinal o que eu posso fazer com este programa? Bem, é um editor infográfico online, que permite criar conteúdos a partir modelos com cores de fundo e imagens, dá para inserir textos e banners. Como ? Com os métodos: arrastar e largar; apontar e clicar para selecionar, permite-lhe flexibilidade suficiente para ir buscar ficheiros (excel ou google speadsheet), pode misturar tudo (imagens, textos, icones, gráficos, tabelas, etc…) e de seguida imprimir, enviar (@) ou guardar nos formatos: imagem (jpeg e png) ou documento (pdf).

Numa tentativa de ilustrar o tema do blogue (serviços online) e as funcionalidades do Piktochart, deixo aqui um pequeno exemplo do que se pode contruir em “menos de nada” com esta ferramenta:

pr_onlineFrancisco Paulo

media e tecnologia, a mudança positiva

#seguir/visitar os links para acompanhar a narrativa#

Os serviços que se realizam online permitem “ganhar” tempo precioso, como por exemplo  alterar a morada no CC sem pagar, marcar uma consulta de saúde sem telefonar para agendar durante o horário de expediente.

Existem outros serviços online e este blog nasceu também para proporcionar know-how que permita a realização dos mesmos através da Internet, no entanto, publicaremos esse tema ao longo do tempo, desta vez vamos abordar serviços e processos que se podem realizar com recurso à tecnologia e que também podem ajudar o comprador/cliente/consumidor/cidadão, como?

Bem, com a ajuda da tecnologia, hoje, podemos estar numa loja às compras e pegar no smartphone, consultar os preços da concorrência e se for mais baixo mostrar o ecrã com os números ao vendedor!

Como acham que reagirá o interessado em vender o produto ou serviço? Quando ao mesmo tempo, mas em outro local, existe um produto semelhante com condições mais vantajosas? Será que baixa o preço ou mantém?  Querem experimentar e dar feedback?

smartphone

Imagem – 71% dos compradores que procuram informações com smartphone referem que a plataforma tornou-se mais importante em contexto dentro da loja.

A tecnologia permite-nos hoje em dia fazer coisas que não era possível fazer no passado, comprar à distância, comparar preços, mas também registar o momento social, politico ou económico.

Se a tecnologia nos ajuda nas escolhas que fazemos, permite-nos ainda apercebermo-nos  que a nossa sociedade corre a um ritmo nunca antes registado. Já experimentaram olhar à volta, para o consumo global? Para o registo em tempo real dos acontecimentos? Dêem um espreitadela a estes números [é uma composição de algoritmos e estatísitcas], sobre o ambiente (planeta terra) , sabemos  estimar a quantidade de comida que é desperdiçada em todo o mundo, calcular a energia e ao clima, os químicos e à saúde, sobre o trabalho infantil e escravidão, ou se quisermos saber algumas estatísticas sobre a Internet, podemos contabilizar o número de pesquisas no google por segundo, o número de tweets, chamadas Skype por segundo, vídeos no youtube por segundo, smartphones vendidos por dia, ou se quisermos saber algo sobre um país, se quisermos saber estatísticas de utilizadores online, e-mails enviados, conseguimos ver o número total de sites que existem no mundo, etc….

Conseguem perceber o quão insignificantes somos a nível estatístico comparado a população mundial? Ou este post comparado com a diversidade que existe no mundo inteiro? Ou a quantidade total de pesquisas no google por segundo em relação às nossas pesquisas anuais?

Bem…ao nível da proporção, “somos uma gota no oceano” mas ao nível da qualidade de participação podemos fazer a diferença (temos milhões de públicos com a tecnologia na mão, pois com estas ferramentas chegamos a todos em todo o lado, também somos produtores de conteúdos, pelo menos temos todos os meios ao nosso dispor para o fazer.

Hoje em dia, a maioria das pessoas está online e a tendência é a percentagem aumentar, as novas gerações até vão ter dificuldades em compreender como é que foi possível viver sem estas facilites proporcionadas pela conjugação de hardware, sistema operativo e software.

A nossa construção social está-se a alterar profundamente, hoje em dia os social media substituem as tertúlias, os grupos de discussão, as grandes manifestações, e outras ações coletivas que antes só se podiam realizar no modo presencial.

As grandes marcas usam as redes sociais para criarem novas formas de comunicação com os seus clientes, os politicos usam a tecnologia para comunicar com o público, os grandes eventos são publicitados online, as organizações não governamentais – ONG’s – usam os media para fazer chegar a sua mensagem a mais pessoas e a lista total de usos dos social media neste contexto poderia ser exautiva.

A tecnologia permite-nos comunicar com todos, ou quase todos e saber o que os outros publicam, temos acesso online a várias novas construções sociais e podemo-nos tornar parte integrante, basta participar (por comentar, partilhar, gostar ou identificar) .

Se noutros tempos precisávamos das estruturas físicas para consolidar as alterações na sociedade (durante quanto tempo o povo português não se revia no governo ou na estrutura do estado novo e nada foi alterado?), para reunir e votar as alterações.

Hoje, podemos ser nós a mudar o rumo dos acontecimentos, mas para isso é preciso ser membro ativo, com atitude individual, mas funcionando sempre numa lógica colectiva, porque as ferramentas atuais aproximaram as pessoas de vários níveis e quadrantes (o vendedor do cliente, o politico do cidadão, etc…) não dando muitas hipóteses ao utilizador egocêntrico, que só pensa em si na sua ascenção social, é cada vez mais o colectivo que conta, porque sabendo usar os meios ao nosso dispor, somos todos iguais, vale pelo sentimento de grupo e união.

Temos o exemplo do Twitter, que, por não permitir um número suficiente de caracteres para explicar uma história exaustiva, funciona perfeitamente neste novo modelo, sendo iniciado por alguém, com uma frase ou uma ideia expresa em poucas palavras, imagens ou videos: se chamar a atenção pode-se tornar um caso sério de sucesso e passar esse sentimento de partilha à quantidade enorme de utilizadores que não têm histórico de relacionamento anterior e porventura, nunca mais se vão cruzar nos ideiais, no entanto, se o tweet for pertinente, teremos o apoio e contribuição de todos aqueles que se identificam com a nossa construção inicial e contribuem, frame a frame para uma nova construção social.

Só temos que aproveitar estes novos tempos para ajudar a fazer as tais mudanças que sempre achámos que eram necessárias, mas que, não eramos suficientemente importantes para as iniciar, hoje, não podemos dizer isso, a mudança está ao nosso alcance…para tal, basta criar e clicar no botão enviar.

Video and Film

#Partilha as tuas ideias. #Ajuda na construção social do nosso futuro.

Francisco Paulo

Segue o teu caminho online … em questões de saúde

Hoje dispomos de tecnologia para superar a falta de tempo para nos deslocarmos fisicamente aos serviços, quando precisamos que apoio médico  temos a possibilidade de realizar serviços eletrónicos e gerir a saúde pessoal. Se pretende saber mais pode aceder a uma página específica neste blog que mostra as funcionalidades dos serviços transacionais  na área da saúde.

Seguir o nosso caminho online em questões de saúde depende apenas de nós, a tecnologia permite tomar a iniciativa sem sair de casa.

Estamos cada vez mais autónomos e isolados por um lado, mas muito mais conectados em rede por outro. Hoje em dia não temos apenas o intervalo temporal do período de funcionamento do comercial de um serviço ou bem, temos as 24 horas do dia para “trabalhar”.

Atualmente o cidadão está ligado a uma rede muito mais complexa, ainda à alguns anos, não havia a possibilidade de pesquisar durante 24 horas, hoje o google permite. Ainda há 10 anos não existia a portabilidade de tecnologia como há hoje em dia, colocamos ficheiro na cloud e acedemos a eles em qualquer lado.

Vivemos numa época de maior flexibilidade, mas também de mais individualismo, independência e outras formas liberais de ação, mas será que tudo mudou na nossa sociedade?

Talvez não.

Fazer isto tudo sem sair de casa, sem ter que faltar ao trabalho, sem ter que prejudicar o nossa gestão de tempo diária é uma grande evolução, mas será benéfica só para nós? É que durante o nosso tempo de trabalho estaremos sempre a produzir, não dizemos à entidade patronal: “Bom dia, vou só ali marcar uma consulta médica, venho já, pode ser?”, podem dizer: “Não se preocupe, pode fazer isso em casa depois de sair do trabalho, com o seu Cartão de Cidadão ou Chave Móvel Digital, venha só aqui para me ajudar a acabar a análise deste processo, para depois trazer as estatísticas que preciso para a reunião de amanhã.”

Se pensarmos um pouco sobre estas novas formas de realizar processos, há aspetos positivos, mas também há aspetos menos bons. Talvez a vida esteja a passar de forma tão intensa que nem reparamos em certos pormenores e este é um deles, estamos em contexto de mudança permanente, mas, será que tudo se alterou?

Por exemplo, quando alguém pergunta: “Quem manda?” O que responde?

Depende do contexto onde está, certo? Com os pais a resposta é uma, com o  irmão a resposta já pode ser outra, se for no emprego poderá ser diferente das duas anteriores, e assim sucessivamente.

Se te perguntassem em traços gerais: “Quem é a voz da tua organização?”

Depende do contexto, se for num grupo é uma resposta (líder), se for em família outra (ancião), em ato social ainda outra (representante), em evento cultural outra diferente (actor), em meio tecnológico (google)  e assim sucessivamente…

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Apenas em contexto individual não temos dúvidas de quem é a voz da “nossa organização”, não acham?

Francisco Paulo